Nas eleições do CAZÉ, o nome das chapas fazem referência ao cinema brasileiro. O nome A Hora e a Vez se refere ao filme de Roberto Santos, de 1965, uma adaptação do conto "A Hora e a Vez de Augusto Matraga", do livro Sagarana de Guimarães Rosa.
No filme, Augusto Matraga, um fazendeiro violento e rude, é posto a prova quando perde as suas terras e é abandonado por sua família. Dado como morto pelos jagunços de seu desafeto, o Major Quim, é resgatado e auxiliado por negros. Em sua recuperação tenta redenção espiritual, buscando uma outra vida.
Recuperado, Matraga despede-se dos velhinhos e parte, sem destino. No Arraial ao Rala-Coco reencontra Joãozinho Bem-Bem e seu bando, prestes a executar uma cruel vingança contra a família de um assassino que fugira. Augusto Matraga desperta para a sua hora e vez: intervém em nome da justiça, opõe-se ao chefe do bando, liqüida diversos capangas, tomado de verdadeiro furor. Bate-se em duelo singular com Joãozinho Bem-Bem. Ambos morrem - Joãozinho primeiro. Nessa hora, Augusto Matraga é identificado por seu antigos conhecidos.
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